No crepúsculo do século XIX, uma nova era despontava, prenunciando o nascimento de uma forma de arte revolucionária: o cinema.
As origens deste meio envolvente remontam a uma série de inovações tecnológicas que, em conjunto, prepararam o terreno para o seu surgimento.Uma das primeiras sementes foi plantada em 1826, quando o cientista britânico William Horner concebeu o taumatrópio, um dispositivo simples que criava a ilusão de movimento ao girar imagens em rápida sucessão.
Anos depois, em 1877, Eadweard Muybridge desenvolveu o zoopraxiscópio, que projetava imagens sequenciais em uma tela, oferecendo uma impressão mais realista de movimento.Paralelamente, Thomas Edison, o lendário inventor americano, inventou o cinetoscópio em 1891.
Este dispositivo exibia filmes curtos através de um visor, permitindo que apenas um espectador assistisse por vez.
No entanto, em 1895, os irmãos Lumière, Auguste e Louis, apresentaram o cinematógrafo, que combinava uma câmera com um projetor, possibilitando a exibição de filmes para um público maior.A evolução tecnológica continuou em ritmo acelerado.
Em 1902, Georges Méliès introduziu técnicas revolucionárias de efeitos especiais, como dupla exposição e montagem rápida, que transformaram a narrativa cinematográfica.
O advento do filme sonoro na década de 1920 e a introdução da cor na década de 1930 expandiram ainda mais as possibilidades do meio.Ao longo desta jornada, o cinema não apenas refletiu os avanços tecnológicos de sua época, mas também desempenhou um papel fundamental na sua evolução.
Os filmes influenciaram o desenvolvimento de novas câmeras, técnicas de edição e tecnologias de exibição, criando um ciclo virtuoso de inovação.Em, as origens do cinema podem ser atribuídas a uma constelação de invenções tecnológicas que se construíram e aprimoraram ao longo do tempo.
Do taumatrópio ao cinematógrafo e além, esses marcos pavimentaram o caminho para uma forma de arte que continua a cativar, inspirar e moldar nossa compreensão do mundo.