Em 1927, o cinema deu um passo monumental com o lançamento do primeiro filme com som sincronizado, marcando uma nova era na história do entretenimento. Este marco revolucionário foi o filme ‘O Cantor de Jazz’, dirigido por Alan Crosland e estrelado por Al Jolson.

Antes de ‘O Cantor de Jazz’, os filmes eram apresentados em silêncio, com música e efeitos sonoros fornecidos por uma orquestra ou pianista ao vivo. No entanto, a introdução do som trouxe um novo nível de imersão e emoção para os espectadores.

O caminho para o som sincronizado no cinema foi pavimentado por inventores como Thomas Edison, que desenvolveu o fonógrafo, e Lee De Forest, que inventou o audion, um amplificador eletrônico que tornou possível gravar e amplificar som.

O sistema Vitaphone, desenvolvido pela Warner Bros., foi usado para gravar e projetar o som de ‘O Cantor de Jazz’. O sistema sincronizava discos fonográficos com a projeção do filme, permitindo que o som acompanhasse a ação na tela.

‘O Cantor de Jazz’ foi um sucesso instantâneo, atraindo grandes públicos e recebendo elogios da crítica. O filme não foi apenas uma inovação técnica, mas também teve um impacto cultural significativo, influenciando o desenvolvimento do cinema falado e da música popular.

Nos anos seguintes, outros estúdios seguiram o exemplo da Warner Bros., produzindo seus próprios filmes com som. A transição para o cinema falado ocorreu rapidamente, transformando para sempre a indústria cinematográfica.