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1 de agosto de 2024 / Box Integracao

Técnicos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Desenvolvem Prótese que Dispensa o Uso de Baterias

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Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveu uma prótese de perna que dispensa o uso de baterias, utilizando a energia gerada pelo próprio usuário durante a caminhada.
O dispositivo, que ainda está em fase de testes, promete revolucionar a vida de pessoas com amputações.Atualmente, as próteses de perna mais avançadas utilizam baterias para alimentar seus motores, o que limita sua autonomia e exige a troca frequente de baterias.
A prótese desenvolvida pela UFMG, por outro lado, gera sua própria energia através de um sistema inovador de amortecimento.“Nosso sistema de amortecimento é composto por um material viscoelástico que absorve a energia gerada durante o impacto do pé com o solo”, explica o professor Eduardo Rocha, coordenador da pesquisa.
“Essa energia é então convertida em eletricidade por meio de um gerador piezoelétrico.”Segundo Rocha, a prótese é capaz de gerar energia suficiente para alimentar seus motores e sensores, eliminando a necessidade de baterias.
“Isso significa que o usuário não precisará mais se preocupar com a troca de baterias ou com a autonomia limitada do dispositivo”, afirma.Além da autonomia, a prótese desenvolvida pela UFMG também oferece outras vantagens.
Seu design é mais leve e compacto do que as próteses tradicionais, o que melhora o conforto e a mobilidade do usuário.
O dispositivo também é resistente à água e à poeira, permitindo que seja usado em diferentes condições climáticas.Atualmente, a prótese está em fase de testes com voluntários amputados.
Os primeiros resultados são animadores, indicando que o dispositivo é seguro, confortável e eficaz.
“Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos até agora”, diz Rocha.
“Acreditamos que esta prótese tem o potencial de melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas com amputações.”A expectativa é que a prótese desenvolvida pela UFMG esteja disponível para uso clínico dentro de alguns anos.
A equipe de pesquisa já entrou com pedido de patente para a tecnologia e está buscando parceiros para a produção e comercialização do dispositivo.

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